terça-feira, 11 de março de 2014

Atividade Final - Curso de Especialização em Gestão dos Processos Educativos

Prezados (as) Alunos (as), esta atividade refere-se aos dois últimos textos da disciplina "Avaliação escolar: a instituição e as aprendizagens". A atividade compõe-se de duas questões que correspondem aos seguintes textos: " A avaliação na educação mexicana. Excesso de programas e ausência da dimensão pedagógica", Ángel Díaz Barriga e "Para uma responsabilização alternativa de accountability em educação", de Almerindo Janela Afonso. Os textos abordam reflexões sobre as avaliações sistêmicas, que também podem ser compreendidas como avaliações institucionais. Os autores abordam aspectos relativos aos sistema educativos, o que não implica desconsiderar outros âmbitos e contextos. Assim, gostaria que discutissem o que se pede, articulando as reflexões dos textos com as realidades em que vivem no espaço de formação da atuação profissional de vocês.

Procurem focalizar as ideias dos textos de forma objetiva e clara. Se necessário, podem fazer mais de um comentário. Se quiserem, também, podem fazer referência aos comentários dos outros colegas. Espero que consigam fazer a atividade até o dia 13/03/2014, quinta-feira, até às 20 horas, pois preciso encaminhar as notas. 

Grande abraço e bom trabalho!
Ivan Amaro

Questão 1: Díaz Barriga (2009) faz uma reflexão sobre a realidade educativa no México. Ele aponta algumas críticas sobre a lógica de avaliação sistêmica em curso no país desde os anos de 1990, sustentando-se no discurso da busca da "qualidade" da educação. Reflita sobre estas críticas, indicando-as e procure pontos de contato com a avaliação institucional que ocorre em sua instituição. Há alguma relação? Em que aspectos? A dimensão pedagógica tem sido subtraída ou tem sido considerada na totalidade do trabalho educativo que vocês desenvolvem?

Questão 2: Afonso (2012) também tece algumas críticas às políticas de avaliação sistêmica situando-se no contexto europeu e, em especial, em Portugal. No entanto, ele apresenta possibilidades alternativas de se construir uma outra forma de avaliar. Diante disso, reflita sobre o texto apontando estas potencialidades/possibilidades e pontue de que forma estas proposições podem ter um terreno fértil na instituição em que vocês atuam.

68 comentários:

  1. Vamos lá galera, quem vai ser o primeiro??? rs

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  2. Questão 01
    O caso mexicano apresentado demonstra o modo com que as autoridades conseguem pôr em prática uma enorme quantidade de programas, sendo muito dispendiosos e acabam na verdade não melhorando o trabalho da sala de aula, bem como, as avaliações dos estudantes. Faço parte do Centro de Educação Física da PMERJ, diferente da sala de aula convencional, a minha “sala de aula” é o espaço físico externo de uma companhia (pátio) e conto com os mesmos problemas de falta de espaço físico, material e outros.
    As autoridades educativas consideram que a avaliação do sistema terá condições de formar cidadãos e profissionais, no nosso caso a Avaliação Física do aluno Policial Militar, visa em mudar o paradigma na formação policial militar, com um sistema de ensino que busque a aproximação do policial com a comunidade, estimulando-o ao amor á carreira, transmitindo conhecimentos técnicos peculiares a atividade policial e aprimorando aquele “cidadão” que agora policial militar, tenha condições plenas ao exercício de suas funções e para isso o policial militar necessita estar bem preparado físicamente. A avaliação física do nosso aluno está diretamente relacionada a promoção de saúde, melhor qualidade de vida, redução de doenças cardiovasculares e melhor tratamento ao público, como não se pode abrir mão da avaliação física, devemos criar programas de incentivar a prática educacional desde os bancos escolares.
    Aluno: Washington Azevedo

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    1. Washington, a reflexão é bem pertinente e aponta situações muitos similares em nossos sistemas que correspondem à lógica das avaliações mexicanas. Siga com suas reflexões...
      Abs
      Ivan

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  3. Questão 2
    A avaliação Física do Policial Militar é um procedimento totalmente necessário, a metodologia utilizada encontra-se adequada ao tipo de funcionalidade da Corporação. A grande necessidade é a criação de incentivos educacionais para a prática da Educação física, de forma clara e objetiva, com novas metodologias, ora centrados no treinamento de modalidades esportivas, organizados através de métodos criativos, tirando da cabeça do aluno a sensação do “fazer por fazer”.
    Aluno: Washington Azevedo

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    1. Aqui, cabe fazer algumas referências ao texto. Que alternativas são apontadas pelo autor que podem ser relacionadas ao cotidiano de formação da sua instituição?

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  4. Segundo Angel Diaz Barriga, a avaliação da educação mexicana não tem promovido a melhoria da qualidade na educação, promovendo um formalismo na educação com custos para as finanças públicas, com a criação de muitos programas dispendiosos para avaliar os estudantes e avaliações nas instituições para obtenção de fundos públicos, sem alcançar a qualidade na educação. Não há relação desse sistema no ensino policial. Afonso (2012), aponta as políticas educacionais pontuando as potencialidades, pelo fato de a avaliação, a prestação de contas e a responsabilização serem, capazes de satisfazer as expectativas de grupos e setores sociais e resolver os difíceis problemas de qualidade da educação pública. Nesse ínterim, a avaliação e accountability não é uma problemática política, está ligada a própria democracia, sobretudo quando for concebida como projeto político, cultural e ético. Em nossa instituição de ensino a avaliação deve ser pautada nos conhecimentos inerentes ao cargo a ser investido, com uma cultura democraticamente de transparência suscetíveis de aperfeiçoamento, assim prestar contas à sociedade.

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    1. Sirley...A avaliação e accountability não é uma problemática política? Ao meu entender são sim. É bem certo que não há interesse da gestão em formadores de opinião, mas em cumpridores de ordem. Só ações coletivas e planejadas podem produzir transformação significativa nas relações sociais de poder e no sistema de ensino escolar.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Sirley, concordo com a Isabela sobre a questão 2. A "accountability" é uma expressão em inglês que apresenta contato com o sentido de "prestação de contas", em português. Entretanto, tem assumido muito mais o sentido de "responsabilização" Porém, a responsabilização é dirigida aos indivíduos que estão diretamente envolvidos com a formação, sem considerar que outros atores (localizados em níveis hierárquicos mais altos) também são responsáveis pelos resultados, sejam eles postivos ou negativos. A problemática política envolve questões relativas às decisões de quem comanda os bens públicos: governadores, prefeitos, pol´´iticos em geral...
      Pense a respeito.
      Outra coisa: na primeira questão, você afirma que não há pontos de contato com a dinâmica em sua instituição... Ora, se a discussão sobre a avaliação sistêmica tem se sustentado numa lógica mercadológica e meritocrática (avaliar para avançar na carreira ou não...) nas diversos setores da administração pública, como não é possível vislumbrar algumas características na área de segurança, um dos pontos fulcrais de crises diversas que envolvem questões sociais? Pense um pouco mais e volte ao texto...
      Abs
      Ivan

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  5. O texto de Díaz Barriga, critica o caso da avaliação na educação mexicana, pois reflete o modo como o governo coloca em prática uma enorme quantidade de programas com objetivos de "medição" da educação. Essa política promoveu um aumento do formalismo nos atos educativos e mostrou que a avaliação não foi concebida para cumprir uma função pedagógica. Em virtude da narrativa exposta, conclui-se que o texto não produz relação com o trabalho educativo realizado na Escola de Aviação da Polícia Militar, escola destinada a formar pilotos policiais.
    Com base no texto de Afonso, podemos perceber que ele critica as políticas do "accountability", ou seja da prestação de contas, em virtude das imputações negativas e seu caráter punitivo. Diante disso, o autor apresenta formas alternativas ao processo avaliativo, como o "accountability inteligente", que se fundamenta em valores, essa proposição contribui para o processo de formação do piloto policial, pois se baseia em procedimentos de avaliação múltiplos, que evita o pragmatismo, imediatismo e processos punitivos tão nocivos a formação de um piloto policial, que exclui toda e qualquer forma de aprendizado através de métodos punitivos que vão de encontro com a política de segurança operacional.

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    1. Raquel, veja por favor, o comentário que fiz em relação ao comentário da Sirley sobre a questão 1... Acho que é necessário pensar um pouco a respeito... Tente apontar mais algumas ideias que o autor enfatiza.
      Sobre a questão 2, percebo que você fez uma relação bastante interessante com sua realidade, no entanto, sinto que seja necessário apontar alguns elementos mais claramente... Pense a respeito...
      Abs
      Ivan

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  6. Questão 1: No México foram criados vários tipos de programas que possibilitam mensurar a qualidade da educação, criando condições para melhorar o sistema educativo, no entanto isso se perdeu em virtude dos interesses financeiros públicos.
    Levando em consideração que uma instituição de ensino policial, não segue os mesmos moldes do ensino básico, fundamental e superior, na minha instituição ocorre apenas à avaliação de alunos e esta serve como um termômetro no processo da formação profissional, e em posse dela, consegue-se acompanhar e intervir se necessário no processo educativo. É claro que existe um custo e que este não é barato, mas em contrapartida, tentamos da melhor forma utilizá-lo a favor da escola.
    Outros tipos de avaliação, como por exemplo, a avaliação da escola, não é realizada.
    A escola deve atender às necessidades específicas da sociedade na qual está inserida, planejando o seu trabalho em busca da melhoria da qualidade do ensino e que, por assim dizer, fortaleçam as relações entre escola e sistema de ensino.
    Penso que enquanto o Estado (no México, no Brasil ou em Portugal) não entender-se e posicionar-se como facilitador por assim dizer, do bem comum, das necessidades de sua sociedade, não será possível a administração e muito menos a gestão de recursos públicos, que são a “olhos vistos”, desperdiçados, mal gastos, pois são mal geridos. (relação com a questão 2)
    Questão 2: As alternativas de se construir uma outra forma de avaliar com base nos pilares da accountibility, são válidas, porém sabendo-se que a realidade de uma instituição de ensino policial é diferente das demais instituições de ensino e, suas ações mudam conforme as políticas públicas desejam, torna-se mais difícil tentar resolver os problemas de qualidade no ensino das escolas de polícia.
    A sociedade atual precisa atingir um certo nível de organização de seus interesses públicos e privados, antes de torna-se capaz de exercer controle sobre o Estado.
    A relação está em que a educação por si, não pode ser condicionada por valores e interesses das classes dominantes que contribuem desta forma, para a preservação de seu poder.

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    1. Isabela, suas respostas ficaram bem amplas... Entretanto, pense a respeito da questão 1 se algumas das características que o autor critica não estaria presente em nossas organizações, independentemente, de serem escolares ou não...
      Sobre a questão 2, acredito que a proposta pode ter espaço em instituições que, mesmo embrenhadas no paradigma tradicional, podem fazer mudanças expressivas... Pense a respeito...
      Abs
      Ivan

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    2. Professor, fiz as questões com o foco na minha área de atuação (educação), ok, pensarei a respeito.
      Obrigada.
      Abraços.

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  7. Michelle Haydt

    Questão 1: O texto critica a ineficiência dos inúmeros programas criados no México com a finalidade de avaliar a qualidade da Educação. Programas dispendiosos e que não apresentam resultados concretos e, portanto, não contribuem para a melhoria da melhoria da Educação Mexicana.
    Com relação à Educação inserida no contexto da Segurança Pública, não podemos dizer que o mesmo ocorre. Comparar uma escola de Polícia com escolas comuns, no que diz respeito à avaliação do ensino ainda não é uma realidade tão problemática quanto é na Área da Educação. Isto por não existirem muitas políticas realmente preocupadas em analisar, a fundo, o ensino policial.
    A preocupação com o ensino, com as práticas pedagógicas na Polícia é uma realidade bem recente, Saímos do simples treinamento para um processo de ensino – aprendizagem.
    Vejo que a avaliação do ensino nas instituições de polícia, na maioria das vezes, é feita pela própria instituição tendo como termômetro a sociedade, que faz de uma experiência negativa que viu ou passou com a polícia elemento fundamental para avaliar e julgar o que é ensinado aos policiais em sua formação. É através de uma demanda histórico-social e também de demandas políticas que o ensino vai sendo reavaliado e passando por modificações.
    Temos uma política de melhoria no ensino policial mais focada na questão do alinhamento do ensino nas polícias, dentro da Política de Segurança Pública, com relação aos conteúdos imprescindíveis a serem ensinados, ao perfil do profissional que queremos formar e aos objetivos a serem alcançados.
    No que diz respeito à avaliação (dos alunos) nos cursos de formação ela é de caráter eliminatório e classificatório, por se tratar de etapa de concurso público. E a questão da conduta é avaliada por meio de investigação social e comportamento diário na escola.
    Com relação aos profissionais que ministram as aulas, são avaliados pelos alunos através de um questionário de reação. Avaliados através de relatório dos coordenadores de disciplina e, ainda por uma supervisão pedagógica.
    Por muitas vezes a dimensão pedagógica pode ficar um pouco prejudicada, em virtude de algumas questões estruturais, financeiras, políticas, como por exemplo: falta de local adequado para alguns treinamentos, escassez de recursos para compra de equipamentos essenciais à instrução, prazos muito pequenos para formar os policiais devido à de necessidade social, entre outros.

    Questão 2: Analisando as alternativas que o texto traz para se construir uma nova maneira de avaliar, vejo que não é de todo impossível, uma vez que não temos – na Área de Ensino Policial – uma política bem definida e estruturada para a avaliação das Academias de Polícia. Embora tenhamos uma estreita relação com a política, a Polícia tem uma certa autonomia no que diz respeito aos processos de ensino-aprendizagem desenvolvidos dentro de sua Escola. Porém, dentro do contexto social, ela deve atender às demandas sociais e políticas. Com uma sociedade desorganizada e uma política instável, na qual o grande vilão é o interesse pessoal ou o de uma minoria, acredito ser quase que inviável a aplicação do “accountability” de caráter verdadeiramente democrático.
    Já num universo menor, na Academia de Polícia, podemos dizer que trabalhamos, de certa forma, com alguns conceitos do “accountability inteligente”, sugerido no texto, pois promovemos a valorização do professor, a responsabilidade do sucesso da formação policial é um compromisso assumido por todos, até porque a maioria do nosso corpo docente é policial e está contribuindo para a formação de um futuro parceiro de trabalho. Como o curso de formação é etapa do concurso público, eliminatória e classificatória, temos que fazer da forma mais objetiva (que se entende) e atribuir notas. Além disso, o comportamento também é avaliado pelos vários participantes do processo de ensino.
    Dessa forma tentamos desenvolver um trabalho cada vez melhor para obtermos resultados melhores. Mas sempre há algo a se modificar ou aperfeiçoar.


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    1. Michele, vc fez boas reflexões sobre os textos e os relacionou com o seu contexto de forma clara e objetiva.
      Abs
      Ivan

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  8. QUESTÃO 1
    O autor apresenta como principais críticas a lógica da avaliação sistêmica no país a ausência De um debate constante da análise das diversas escolas de pensamento com exceção das instituições que realizam provas ( de aplicação) em larga escala, outro ponto que gerou crítica foi o excesso de programas, com orientações distintas para avaliar objetos idênticos estudantes, professores, programas), sem a preocupação com uma melhoria do ensino e sim
    com uma clara perspectiva de prestação de contas a sociedade. Por derradeiro o autor aponta
    a vinculação dos resultados de muitos dos programas à concessão de alguma verba extra o que
    coloca mais uma vez a real melhoria do ensino em um segundo plano.
    Os pontos citados acima acabam por botar de lado a função pedagógica da avaliação, o acompanhar do processo educativo e a possibilidade de se ter um instrumento de diagnóstico que reflita a real situação da educação no país.
    De todo exposto verifica-se que não há relação dos pontos abordados com o Centro de Educação Física e Desportos da PMERJ, uma vez que o que rege a avaliação física na Corporação é a Diretriz de Condicionamento Físico (D-5), que prevê a sua reformulação a cada três anos, visando adequar as práticas da atividade policial ao modelo de avaliação física vigente, levando em consideração toda experiência do corpo docente e discente da disciplina educação física, assim como, o corpo pedagógico das Escolas de Formação.

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    1. Concordo em alguns pontos com você, Henrique. Entretanto, quando ao autor diz que o foco da avaliação em resultados e de que a dimensão pedagógica é negligenciada, aponta para relacionar a qualquer instituição educativa, escolar ou não. Ademais, mesmo que haja uma diretriz específica da sua área, não é possível que a mesma possa enfatizar mais os resultados e negligenciar contextos pedagógicos? Pense a respeito...
      Abs
      Ivan

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    2. Com certeza os contextos pedagógicos são de suma importância, tanto que é previsto uma revisão a cada três anos, gostaria de esclarecer que o critério classificatório está presente nas Escolas que utilizam os resultados obtidos para gerar uma nota, destacando que em alguns cursos os resultados obtidos servem apenas como parâmetro para o aluno saber a sua real condição física (TAF avaliativo), cabe destacar ainda, que o Centro de Educação Física também é responsável por cursos de capacitação para os docentes da disciplina que não são militares assim como para os militares que possuem formação acadêmica fora das instituições militares, assim como cursos de capacitação continuada de Método de Defesa Policial Militar, cursos estes, que não não possuem enfase nos resultados.
      Atuando também os docentes como professores para a terceira idade, crianças especiais e nos projetos de reabilitação de policiais feridos em combate. Professor desculpe se fui muito sucinto na primeira resposta, mas em sala de aula o senhor pediu para ser breve nas respostas. Abçs.
      Henrique Ferreira

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  9. QUESTÃO 2
    O autor, no presente texto, tece uma crítica ao conceito de “accountability”, nas lógicas
    do pensamento único, neoconservador e neoliberal, procurando chamar a atenção para práticas mais progressistas e democráticas como o “accountability inteligente” e abordagens democráticas deliberativas.
    Na avaliação física policial estas proposições são de suma importância para que os alunos dos cursos de formação conheçam os motivos da prática do exercício, os benefícios para sua vida e sua atividade profissional e não apenas executar por obrigação uma vez que será avaliado ao final do curso, o que gera o caráter punitivo do “accountability” tradicional citado no texto.

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    1. Observando bem o texto, o autor faz esta crítica, mas constrói caminhos e proposições alternativas... Esta foi a pergunta que fiz para que refletissem... Pense um pouco mais e relacione com o texto...
      Abs
      Ivan

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    2. Professor desculpe se fui novamente muito sucinto, mas as alternativas já estão no primeiro paragrafo (“accountability inteligente” e abordagens democráticas deliberativas),
      Na PMERJ, estas proposições alternativas nos levariam dos modelos atuais com uma dominância negativamente sancionatória e classificatório para procedimentos e instrumentos de avaliação múltiplos e diversificados que possibilitaria a diminuição da ingerência política imediatistas dentro das instituições educacionais, dando autonomia aos atores e instituições educacionais de propiciar mudanças e analisar os resultados, conseguindo assim uma avaliação mais qualitativa.

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  10. Jéssica Oliveira de Almeida
    Perdoem minha ignorância digital, só consegui postar desta forma. Com relação a questão 1, temos que o texto objeto de estudo apresenta críticas sobre programas de avaliação orientados a partir de uma perspectiva produtivista, fruto de um esforço permanente de prestar contas das ações, de mensurar resultados, negando a dimensão pedagógica da avaliação. As escolas passaram a ser ranqueadas e os repasses de recursos, bem como, a remuneração dos professores, subjugaram-se a essa lógica.
    A Polícia Civil, como o serviço público em geral, vem sendo “contaminada” por esses conceitos. Uma visão meramente gerencial da prestação de um serviço não mensurável (qual o valor da segurança de um cidadão, da garantia de sua liberdade de ir e vir?) tem conduzido ao desenvolvimento de programas centrados no desempenho. Metas são estabelecidas, de forma linear, para as diversas regiões de nosso Estado, desconsiderando suas subjetividades, e, quando atingidas, garantem o pagamento de um prêmio aos policiais civis e militares de determinada região. Esta fórmula está consolidada no Sistema de Metas e Acompanhamento de Resultados, um modelo de gestão por desempenho que tem como principal objetivo desencadear ações integradas de prevenção e controle qualificado do crime e estabelecer as metas para a redução da incidência dos Indicadores Estratégicos de Criminalidade. A partir da análise destes indicadores, os dados são transformados em pontos que variam de acordo com o alcance ou não da meta estabelecida para o mês vigente, em função de um peso atribuído a cada indicador estratégico de criminalidade. As regiões que obtém maior pontuação são premiadas, ou seja, todos os policiais civis e militares daquela região são gratificados.
    Além disso, a Polícia Civil tem seu próprio sistema de avaliação, estruturado a partir de indicadores mais adequados à atividade de investigação, tais como: inquéritos relatados com êxito, cumprimento de mandados de prisão, entre outros.
    No entanto, esses sistemas não alcançam o que vulgarmente chamamos de setores administrativos, responsáveis pelas atividades-meio, onde se insere a Academia de Polícia Civil. Os policiais que se dedicam à atividade de ensino não são contemplados com as referidas premiações.
    Quanto à avaliação dos professores, atualmente contamos com uma normativa que assegura o pagamento de hora-aula ao docente, selecionado através da sua inscrição em um sistema de cadastro de currículos, denominado “Banco de Talentos”, onde são avaliados: titulação acadêmica, experiência em docência, produção científica, entre outros. Em face deste novo modelo, as instituições de ensino policiais podem deixar de indicar um docente que porventura não tenha atendido às expectativas da escola e dos alunos, que avaliam os docentes a partir do preenchimento de um questionário de reação.
    Com relação aos alunos, o modelo de avaliação é pautado, essencialmente, na classificação (avaliação psicométrica), uma vez que os cursos de formação constituem etapa do concurso público, cujo objetivo é selecionar e classificar.
    Novas modalidades de avaliação, de caráter formativo, têm sido experimentadas nos cursos de capacitação profissional, onde encontramos espaço para considerarmos a dimensão pedagógica do trabalho educativo por nós desenvolvido, mas ainda há muito a se fazer.

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    1. Jéssica, excelente a sua abordagem, a sua percepção do texto e a correlação com os contextos em que está inserida! Muito boas as reflexões! Captou a essência do texto!

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    2. Jéssica
      Valeu pelo elogio! Estou tendo a oportunidade de aprender com um brilhante professor. Minha compreensão do conceito de avaliação era reducionista e foi ampliada a partir das suas aulas, dos textos e de nossas acaloradas discussões em sala.

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  11. Jéssica Oliveira de Almeida
    Agora, vamos a questão 2: Reconhecemos que o modelo burocrático tradicional vem caminhando em direção oposta aos anseios dos cidadãos. Assim, não defendemos a ausência de um processo de prestação de contas e de avaliação e controle das ações policiais, em todas as suas dimensões. Ao contrário, entendemos que é dever do servidor público submeter-se a um processo permanente de avaliação, afinal, estamos a serviço do interesse social. Sustentamos, apenas, que não podemos perder de vista a complexidade da prestação de alguns serviços, como o de segurança e o de educação que, nem sempre, “cabem” em uma fórmula matemática.
    Incorporando uma expressão de Afonso, entendemos que uma avaliação com o fim exclusivo de accountability, especialmente quando o sentido desta expressão é reduzido a uma avaliação exclusivamente quantitativa, não encerra todas as funções da avaliação. Não se trata, apenas, de prestar contas em termos quantitativos, mas de autoavaliar o processo, de dar a conhecer o que se conseguiu e de justificar aquilo em que se falhou.
    No campo da segurança pública em que impera a lógica da “culpabilização” e não da responsabilização, uma vez que o processo de tomada de decisões, em regra, não chega à base, o que retira dos nossos profissionais a habilidade de avaliar, porque avaliar é tomar decisões, o terreno para o desenvolvimento de novas formas de avaliar, apesar de pedregoso é altamente fértil.

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    1. Muito bom! Síntese bastante coerente com as ideias do autor e a correlação que fez com o contexto em que atua feita de forma consciente, clara e objetiva!
      Abs
      Ivan

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  12. Meire Chagas
    O texto de Días Barriga, crítica veemente o excesso de programas relacionados a avaliação do ensino no México perdendo assim o foco da avaliação que é o diagnóstico da situação no país. Esses programas segundo Barriga tornaram se dispendiosos e não surtem os resultados esperados, mantendo a atual situação da educação no país. Ele critica também a vinculação de muitos desses programas à concessão de algum dinheiro extra, muito semelhante ao que vemos por aqui com relação a avaliação de larga escala, o que desconsidera a dimensão pedagógica da avaliação.
    No Cpm vivemos a realidade dos programas nacionais de avaliação, não no repasse dos recursos financeiros, mas na questão da avaliação como ponto de partida de um ranqueamento, o que não é o objetivo de uma avaliação qualitativa, porém estabelece parâmetros de diagnóstico para os professores que lá atuam fazendo destes programas fonte de dados para o desenvolvimento de um trabalho cada vez mais eficaz.

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  13. Elaine Polly
    O texto do Díaz Barriga tece uma crítica à educação do México no que tange ao excesso de programas de avaliação dos sistemas educativos que se tornam, por vezes, dispendiosos, acreditando que tais ações trarão melhoria na formação dos indivíduos. O que se percebe é que tais ações não preconizam a formação e a sua função pedagógica se perde.
    O texto não parece muito compatível com a realidade da Academia de Polícia Militar, que forma os oficiais da instituição. Porém, um trecho do texto chama atenção por apontar um aspecto que merece reflexão e cuidado:
    “enquanto que na Europa o movimento pela qualidade da educação superior avança lado a lado com a maior autonomia institucional, na realidade mexicana estes projectos de melhoria estão intimamente ligados a uma maior intervenção estatal na dinâmica das instituições.” (2009, p.23)
    A polícia militar é uma das instituições responsáveis pela segurança pública do estado, trabalhando de acordo com os objetivos e diretrizes traçadas pelo governo do estado para a segurança da sociedade. Já que as diretrizes são consonantes, as escolas da polícia militar precisam de autonomia para atuar, pois possuem know- how, essência, peculiaridades, fundamentação teórica e um saber próprio à formação militar.

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    1. Elaine, vc foi bastante objetiva e traçou algumas ideias do texto do Barriga, entretanto, uma reflexão sobre a questão 2, focalizando o texto do Afonso poderia ser melhor explanada...

      Abs
      Ivan

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  14. Texto 1

    De acordo com o texto, a partir dos anos 90, surgiu uma série de programas de avaliação nos sistemas educativos mexicanos, elevando não só gastos financeiros com a educação, como também o desgaste dos alunos com a quantidade de avaliações. Apesar de todo esse trabalho o autor aponta que o espirito que orienta a avaliação não é a preocupação com a melhoria, mas a exposição à sociedade de uma série de deficiências vinculando-se assim os resultados negativos com a necessidade de concessão de algum dinheiro extra.
    Na Academia de Polícia Militar já houve um aumento desnecessário da quantidade de avaliações durante o curso de formação de oficiais, embora não com este objetivo de arrecadar investimentos, mas sim com o interesse de se aumentar o nível de qualidade dos oficiais, porém diante do grande número de reprovações de alunos que por vezes não tinham êxito em apenas uma matéria, essa metodologia foi modificada.

    Texto 2

    O autor explica o que é "accountability", que consiste na interação entre avaliação, prestação de contas e responsabilização, comparando ainda como esse conceito tem sido adotado em países Europeus e nos EUA.
    Em países como Portugal, por exemplo, a "accountability" tem se tornado mais presente, pois no que diz respeito à educação preconiza-se uma cultura da transparência e de responsabilização pelo resultados e uma generalização da avaliação nacional.
    Na Centros de Formação Policial há um interesse alinhado com o conceito de "accountability" buscando-se também uma transparência na prestação de um ensino de qualidade, porém muitas vezes o fator tempo é o maior obstáculo na formação do policial, pois a preocupação de alguns governos é com a colocação de policiais nas ruas, aumentando-se assim a sensação de segurança da sociedade sem que por muitas vezes esses policiais tivessem uma formação dentro do período realmente necessário à sua completa formação profissional.

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  15. No segundo texto o autor tece críticas a accountability na educação, quando adotados e valorizados por países europeus moldados pelo contexto norte-americano, que utilizam "testes" apenas para uma prestação de contas, não que está não seja importante e necessária, porém não devendo ser a única importância de um processo avaliativo. Como alternativa o autor cita no texto um documento elaborado pela Rede Eurydice (2010,p.09), onde os resultados dos exames são utilizados juntamente com outros parâmetros como indicadores da qualidade de ensino e, menos frequentemente, do desempenho dos professores. Ainda assim há uma forte tendência dentre os países europeus da utilização dessas avaliações como controle sobre as ações didáticas pedagógicas, assumindo assim o papel a que critica que é o de apenas prestações de contas.

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  16. Fernando de Alvarenga. Questao 1. A busca de resultados baseados em avaliações contínuas, não obteve respostas concretas, pois as avaliações não foram utilizadas corretamente. Todos se entendiam expertos em Avaliar (por terem sido avaliados em todo o percurso acadêmico), mas nenhum era especializado em apreciar dados científicos fornecidos pelas avaliações. Não havia especialistas em avaliar dados das pesquisas sociais. Além disso, todo o processo era muito dispendioso ao governo.
    Um dos pontos que tangenciam a atividade policial e, por assim dizer, as políticas públicas de Segurança é a questão das metas, onde se “disputam” pontos e dinheiro extra por atingir objetivos. A questão é que se buscam objetivos onde há mídia e o que não for de interesse midiático, estará de fora: todos os dias pessoas são assaltadas na Central do Brasil e na rua 1º de março. Mas não há mídia em resolver.

    Fernando de Alvarenga. Questão 2. Prestar contas à sociedade sobre a atividade policial é por si só uma atividade difícil, no sentido de que esta sociedade só se preocupará com a questão de segurança, quando ela não acontecer. Do contrário, em um ambiente pacífico, esta atividade não seria observada.
    A questão está em que a prestação de contas já seria a possibilidade de andar seguro e não a de ter “sensação de segurança”. Além disso, esta possibilidade está diretamente vinculada a outras tantas: ruas iluminadas, atividades de lazer que tirariam jovens das drogas e outros tantos pontos.
    Se não percebemos assim hoje, no século XIX fazia parte da atribuição do chefe de polícia o arruamento (asfaltar hoje). Hoje, as ações mudam conforme mudam as políticas públicas, a vontade do gestor, não havendo uma diretriz concreta de raciocínio. Parece que não se observa mais, as diversas possibilidades da atividade de segurança pública, ficando esta enclausurada no combate e na avaliação destes resultados imediatos.

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  17. Ester Cavalcanti Luciano12 de março de 2014 às 23:33

    Percebo uma relação bem próxima entre os dois textos e a Policia Militar(PM). Vivemos na sociedade do consumo e de satisfação imediata. Mas a satisfação de nossos anseios capitalistas recai sobre o nosso poder de compra. E essa intensa necessidade do "ter" alinhada a uma política de metas cristalizadas (no caso da PM), como ocorre na educação tanto do México como dos Estados Unidos da América que bonifica o "melhor", marginaliza as diferenças. Acaba, por fim, quantificando tanto a Educação quanto a Segurança pois o movimento e os esforços caminham na direção de atingir as metas preestabelecidas ou obter uma nota especifica nos exames estabelecidos. O grande questionamento é já que não podemos fugir deste modelo e é necessário de alguma forma avaliar. Pois a avaliação faz parte do nosso sistema. E, consequentemente precisamos da verba, do bônus... do capital. Como seria possível distorcer o processo avaliatório da tendencia do sistema capitalista de segregação e seleção. Rompendo com este paradigma e realizando não uma avaliação punitiva. E sim torna-la um instrumento de integração e catalizador dos objetivos reais que são a construção do saber e a segurança pública. Almerindo Afonso propõem a discussão de mecanismos de adaptação das necessidades de quantificar os resultados a partir de uma análise mais qualitativa através de uma avaliação democrática deliberativa, diálogos críticos e responsabilização. Porém na realidade da PM, além das metas, a classificação, referente as notas da vida acadêmica interferem diretamente no salário, promoções e todos os benefícios estão relacionados a sua classificação (antiguidade). E os professores que participam deste processo de avaliação, tradicional em sua essência, são mestres e doutores do mundo civil, também. Levantando meu questionamento que esta não é só a realidade da PM e sim da nossa sociedade, sem qualquer generalização. Então o diferencial não está, necessariamente na quantidade dos exames, ou na verba e sim no individuo. Quando a avaliação perceber o sujeito nas suas potencialidades e limitações, classifica-lo não será um problema e sim uma consequência de suas habilidades. Mas para tanto é necessário romper com estigmas depreciativos.

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  18. O primeiro texto nos traz várias crítica aos diversos programas de avaliação nos sistemas educativos, implementados pelo governo mexicano, os quais, em geral, se preocupam em quantificar o processo de ensino-aprendizagem, como se produto fosse.
    Díaz Barriga aponta questões como a liberação de recursos para escolas que estejam adequadas à certos padrões, a disparidade de importância entre cursos de curta duração e pós-graduações, a enorme quantidade de avaliações a que são submetidos alunos etc.
    Na Polícia Militar, as avaliações são especificadas por normas rígidas e em geral tem por finalidade maior a classificação dos alunos. A preocupação com a formação, embora existente, nem sempre se sobrepõe ao caráter somativo.
    Entretanto, há a preocupação constante e crescente com a revisão e com a melhoria do processo de formação policial. Alguns mecanismos vem sendo implementados, como (já citado pela colega Jéssica) o Banco de Talentos, na busca pela melhoria do ensino.
    Há um ponto que entendo ser comum em relação ao estudo de caso mexicano, que é a interferência estatal, que quase nunca se preocupa com o caráter formativo das avaliações.

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  19. Questão 1
    O autor discute os programas de avaliação adotados na educação mexicana, sem que haja, efetivamente, resultados de melhoras no trabalho em sala de aula. Então, questiona-se se tal avaliação realmente é fator que promove a melhoria da qualidade na educação. Desta forma, trazendo a discussão para a realidade na minha instituição de ensino, o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, pode se verificar a inovação implementada através do Banco de Talentos, que um banco de cadastro para profissionais que desejam se candidatar a atuar como docente nas instituições de ensino de segurança pública. Neste sentido, os profissionais são selecionados por critérios divulgados em perfis pré-estabelecidos, onde após análise de seu currículo e devida pontuação, são classificados através de um ranking. Tal ranking, é encaminhado a instituição de ensino, que deve no ato da convocação do docente, respeitar a ordem de classificação, não podendo convocar o docente por critérios pedagógicos observados posteriormente. O aumento no formalismo para a convocação de docentes gera, muitas vezes, prejuízos ao processo devido a seleções que não contemplam o número adequado de docentes, a demora no processo seletivo e a falta de autonomia da instituição de ensino em adequar e rever novos critérios para convocação após a divulgação do primeiro resultado, somente podendo faze-lo após nova seleção. O questionamento a ser considerado é se tal sistema de avaliação de docentes representa melhoria de qualidade na educação, ou seja, se realmente podemos verificar diferenças expressivas no processo educativo. Outro ponto a ser considerado são as formas de avaliação desenvolvidas no ensino militar, que privilegiam o sistema classificatório, que perpassa não apenas os bancos escolares, mas que se perpetuam por toda a vida profissional do indivíduo, através da meritocracia. Neste sentido, é preciso refletir se tais avaliações realmente cumprem sua função pedagógica, acompanhando o processo e sendo um instrumento de diagnostico, ou se, são instrumentos de sanções e prêmios.

    2 Questão
    O texto discute a alternativa de accountability em educação, definindo-a como uma forma de interação entre avaliação, prestação de contas e responsabilização. Refletindo sobre “accountability inteligente”, que se trata de um forma de prestação de contas e de responsabilização em valores, promotora de confiança nos professores e nas escolas, mais construtivas e não apenas uma avaliação de classificação, pensada em prêmios e sanções, passo a descrever um exemplo que está sendo adotado na minha instituição de ensino, como forma de avaliação democrática deliberativa. As atividades de supervisões pedagógicas, quando destinadas a docentes, são realizadas observando critérios definidos pela coordenação pedagógica da escola. Tais critérios forma discutidos e informados aos docentes através de reunião pedagógica no início do curso. As observações são registradas, como forma de avaliação, onde também é agregado as avaliações realizadas pelos alunos, sendo após o docente convidado a participar de uma reunião com forma de “feedback” do processo que foi submetido, visando proporcionar a interação e diálogo sobre as observações e proposta de melhorias no processo, a fim de que seja desenvolvido no docente a perspectiva de auto avaliação constante para a busca do aprimoramento profissional, bem como a responsabilidade e comprometimento com a ato pedagógico. Neste sentido, conforme discutido pelos autores do texto, busca-se a inclusão e participação de forma ativa e comprometida dos docentes, possibilitando a deliberação através da conversa, respeito e reciprocidade.

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  20. Nilson Galvão
    Texto 1 - O autor faz várias criticas ao sistema de avaliação e diz que o foco está nos resultados e de que a dimensão pedagógica é negligenciada e não estabelece um salario profissional com remuneração justa, que a partir da década de 90, surgiu uma série de programas de avaliação referente ao sistema educativo, elevando os gastos financeiros com a educação, criou um tipo de avaliação coa a finalidade de obter prêmios de compensação, não se analisando as distorções que que estes programas criam na vida acadêmicas, a avaliação não é pertinente a cumprir uma função pedagógica, acompanhar o sistema educacional, os seus erros e omissões ficam
    camuflados, uma vez que não podem ser objeto de analise no seio da sociedade.
    Na policia militar o sistema de avaliação é muito questionado, pois deveria dar uma ênfase maior nos processos de formação, aperfeiçoamento e extensão, com cursos sérios e eficazes o que adianta uma avaliação exemplar se o ensino não for valorizado? Quando os órgãos de segurança publica deixarem de ser programa de manobra do Governo para campanhas politicas, a formação policial vai evoluir consideravelmente.
    Texto 2- o autor tece críticas a accountability na educação nas ultimas 2 ou 3 décadas, inclusive alguns países adotou a valorização de dispositivos de accountability em educação vindo a consolidar-se e, tal como acontece no contexto norte-americano, no âmbito mais amplo da união Europeia só mais recentemente passou a ser um tempo recorrente nos textos oficiais orientadores e nos discursos políticos, que ocorreu de forma relativamente sincrônica com associação com os conceitos de um bom governo.
    Enquanto a Policia Militar não tiver total autonomia para a formação de seus policiais, teremos formação quantitativa e jamais uma formação qualitativa.

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  21. REPOSTA QUESTÃO 1:
    Coincidentemente aos estudos de Bandeira (2009) sobre as políticas de avaliação do governo mexicano, na década de 90, no Curso de Formação de Oficiais (CFO) realizado na então Escola de Formação de Oficiais (EsFO) da PMERJ (atual Academia de Polícia Militar D. João VI), havia a realização, entre o corpo discente de avaliações horizontais e verticais: a Ficha de Avaliação de Desempenho (FAD). Apesar da roupagem de avaliação contínua, o curso apresentava características predominantes da somativa, já que objetava uma classificação final, tão importante à carreira dos futuros oficiais até o posto de Capitão (promoção por antiguidade, cujo critério era estabelecido a partir da classificação final do curso por ordem decrescente). Os alunos, além de sofrerem constantes avaliações somativas durante e ao final de cada disciplina – cujas questões, quando objetivas, se erradas, anulavam outras respondidas corretamente no processo de correção do docente – deveriam realizar de modo análogo ao discorrido por Barriga (2009, p. 24) sobre a avaliação de acadêmicos (avaliação de pares) em que professores utilizavam tal ferramenta para vinganças pessoais, as FAD, onde se aproveitavam para “detonar” o conceito de um colega mal quisto no grupo ou pela simples disputa da primeira colocação ao final do curso. Tal prática foi abolida desde 2000 e o CFO, ainda que se caracterize em grande parte a avaliação somativa, tem apresentado algumas características formativas e de avaliações contínuas e cumulativas. Assim, verifica-se em resposta ao enunciado:
    (1) Sim, há relações;
    (2) Conforme o exemplo acima;
    (3) A dimensão pedagógica não tem sido subtraída, ao contrário houve recentemente a criação do quadro de oficiais pedagogos, cujo mister no passado restringia-se apenas ao profissionais civis contrados.

    REPOSTA QUESTÃO 2:
    Esse modelo de educação bancária, empresarial, que traz reflexos na avaliação por resultados, de eficácia, que tenta apenas quantificar, não “contabilizando”, portanto, o incontável, p. ex. todas as nuances presentes no currículo da escola não poderiam deixar de estar presentes nos estabelecimentos de ensino da PMERJ assim como estão presentes na educação da sociedade brasileira a qual essa corporação pertence. Assim, as mesmas crises e paradoxos presentes na sociedade, refletem-se na corporação. A adoção de um accountability inteligente (AFONSO, 2102, p. 477), democrático e ético certamente são bem-vindos não só nas formas avaliativas do ensino da instituição, como podem ser aplicadas noutras instâncias como as atuais políticas de premiação de unidades pela diminuição de criminalidade baseada meramente em dados estatísticos. O programa de qualidade total outrora tentado ser inserido na instituição teve o insucesso por se basilar apenas num modelo político e não em programa de estado. Talvez isso seja uma mudança em que a sociedade tenha de se conscientizar para efetuar suas cobranças dos governos com maior responsabilidade pública e social.
    Wagner Mello da Silva

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    1. Errata: Onde está escrito "Bandeira (2009)", leia-se Barriga (2009).

      Wagner Mello da Silva.

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  22. Aline Cardoso Fernandes.
    Questão 1:
    Os modelos apresentados por Barriga (2009) podem ser comparados como programas de avaliação que os governos têm tentado implementar na PMERJ. P. Ex. o programa Qualidade Total e atualmente os modelos de políticas de premiações pela taxa de diminuição do índice de criminalidade. O problema é que assim como no México, tais questões são advindas de um modelo de gestão empresarial, como a própria educação bancária, que apenas visam a quantificação através de números, que matematicamente não podem quantificar dados subjetivos e abstratos como as questões que envolvem o currículo escolar, por exemplo. Somado a isso está o efeito de há apenas na sociedade brasileira modelos de gestão de políticas de governo, que se altercam a cada quatro anos nas eleições ou se mantém por no máximo oito anos, caso o governo tenha sido reeleito. Não há políticas de estado, de médio e longo prazo. A educação não é vista em sua totalidade como pública, e nesse modelo empresarial, tenta-se privatizar uma parte da mesma. Fora o aspecto revelado por Barriga (2009) sobre programas avaliativos que teorizam um determinado objetivo, mas que na prática apenas objetam a concessão de dinheiro. Quanto ao ensino na PMERJ, apesar desse trazer reflexos profundos das políticas de gestão e diretrizes institucionais, percebe-se uma tentativa de profissionalizar a questão da dimensão pedagógica com a criação do quadro de oficiais pedagogos. Mas ainda assim falta muito para que o ensino seja realmente alavancado e potencializado por sua real importância como ferramenta de poder modificar culturas e paradigmas.
    Aline Cardoso Fernandes.

    Questão 2:
    A experiência europeia como a da Inglaterra citada por Afonso (2012), quanto a centralidade dos exames nacionais e o pagamento por resultados, nos remetem à questões como o ENAD, o ENEM e os modelos de educação bancária advindo da novas políticas de gestão empresarial iniciadas como o Ex-ministro Bresser Pereira durante o Governo de F.H.C. Essa possibilidade de accountability inteligente citado por Afonso (2012), pode-se dizer, já apresenta nuances em alguns estabelecimentos de ensino da PMERJ que realizam com o corpo docente constantes reuniões de alinhamento pedagógico e supervisões escolares que visão propiciar relatórios aos Diretores de Ensino e à Secretária de Segurança, órgão responsável pelo pagamento dos profissionais docentes do banco de talentos. A supervisão escolar procura ainda trazer características éticas, ainda que não haja uma gestão escolar democrática, já que a Corporação está baseada nos pilares da hierarquia e disciplina com uma estrutura funcional extremamente verticalizada. Há vieses, porém há possibilidades desses serem superados.
    Aline Cardoso Fernandes.

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  23. Questão 1
    A relação existente entre as críticas realizadas pelo autor ao sistema de avaliação de educação e os meios de avaliação existentes nas unidades de ensino da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é que tem se pensado o quanto a avaliação contribui para o crescimento da qualidade do ensino.
    O que conclui-se é que o autor Ángel Barriga enumera diversos programas que os gestores em educação e governo no México implantaram com o intuito de desviar a avaliação para o real objetivo a que se destina que é a melhoria da qualidade do ensino.Na polícia militar o que se percebe da mesma forma é que a avaliação ainda permanece com o objetivo de avaliar o aluno e não o ensino.
    No que tange ao carater pedagógico podemos afirmar que são levados em conta quando da concepção e elaboração das avaliações, as suas formalidades, porém deixa-se a desejar com a finalidade que mais uma vez deve ser observada da avaliação de instrumento de diagnóstico do ensino e não do aluno.

    Questão 2
    O Texto de Afonso expõe a Accontability que trata-se da interação entre a avaliação, prestação e contas e responsabilização, o autor expõe o desvirtuamento do conceito que em países como Estados Unidos em que houve uma conotação negativa da idéia que serviu como testes que avaliam a instituição de ensino e originam sanções quando o resultado não for o esperado, posteriormente com a gratificação por desempenho do professor.
    Na experiência Européia nota-se o viés de um exame nacional com o objetivo de avaliação como um todo, já na Inglaterra permaneceu a distorção do pagamento de gratificação por resultado.O autor tem como ideal que o conceito do Accontability seria o da prestação de contas, a avaliação e a responsabilização, sendo estes modelos utilizados de maneira mais ampla, sendo a avaliação com o intuito de avaliação para corrigir distorções, a responsabilização não sendo visto como caráter de imputação de culpa.
    No Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, unidade de ensino responsável pela formação de praças da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, bem como a nas demais unidades de ensino da Corporação não há uma forma de avaliação do ensino e sim a avaliação quantitativa como forma de aprovação e mensuração de graus dos alunos.O que de acordo com as idéias de Afonso poderia ser implantado um modelo de avaliação das unidades de ensino da PMERJ.

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    1. Eu não consegui identificar quem respondeu... Alguém pode ajudar? A pessoa não assinou...

      Abs
      Ivan

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  24. Maria Isabel
    Questão 1
    A relação existente entre as críticas realizadas pelo autor ao sistema de avaliação de educação e os meios de avaliação existentes nas unidades de ensino da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é que tem se pensado o quanto a avaliação contribui para o crescimento da qualidade do ensino.
    O que conclui-se é que o autor Ángel Barriga enumera diversos programas que os gestores em educação e governo no México implantaram com o intuito de desviar a avaliação para o real objetivo a que se destina que é a melhoria da qualidade do ensino.Na polícia militar o que se percebe da mesma forma é que a avaliação ainda permanece com o objetivo de avaliar o aluno e não o ensino.
    No que tange ao carater pedagógico podemos afirmar que são levados em conta quando da concepção e elaboração das avaliações, as suas formalidades, porém deixa-se a desejar com a finalidade que mais uma vez deve ser observada da avaliação de instrumento de diagnóstico do ensino e não do aluno.

    Questão 2
    O Texto de Afonso expõe a Accontability que trata-se da interação entre a avaliação, prestação e contas e responsabilização, o autor expõe o desvirtuamento do conceito que em países como Estados Unidos em que houve uma conotação negativa da idéia que serviu como testes que avaliam a instituição de ensino e originam sanções quando o resultado não for o esperado, posteriormente com a gratificação por desempenho do professor.
    Na experiência Européia nota-se o viés de um exame nacional com o objetivo de avaliação como um todo, já na Inglaterra permaneceu a distorção do pagamento de gratificação por resultado.O autor tem como ideal que o conceito do Accontability seria o da prestação de contas, a avaliação e a responsabilização, sendo estes modelos utilizados de maneira mais ampla, sendo a avaliação com o intuito de avaliação para corrigir distorções, a responsabilização não sendo visto como caráter de imputação de culpa.
    No Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, unidade de ensino responsável pela formação de praças da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, bem como a nas demais unidades de ensino da Corporação não há uma forma de avaliação do ensino e sim a avaliação quantitativa como forma de aprovação e mensuração de graus dos alunos.O que de acordo com as idéias de Afonso poderia ser implantado um modelo de avaliação das unidades de ensino da PMERJ.

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  25. Questão 2:

    Acredito que em qualquer instituição ou órgão, quer público ou privado, a taxação da accountability como instrumento meramente informativo e responsabilizador (apontador de culpados) reduz potencialmente o papel deste instrumento.
    Embora eu não esteja lotado em Órgãos de Apoio de Ensino e desconheça na totalidade a rotina desses órgãos, penso que os instrumentos de avaliação dos processos de ensino (reuniões de alinhamento, supervisões pedagógicas, relatórios e outros) implementados recentemente, vêm contribuindo significativamente para a melhoria da formação policial.
    Acredito ainda que deva se pensar na maior participação dos alunos na avaliação do processo de ensino-aprendizagem, não só na percepção que eles tem dos docentes, mas também do aprendizado em si.
    Por derradeiro, entendo que esse assunto é um tanto complexo, uma vez que estamos tratando de um processo de múltiplas facetas, e não de um produto facilmente mensurável.

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  26. Questão 1: O autor critica os mecanismos de avaliação utilizados pelo sistema educacional, “avalia-se praticamente tudo o que se acontece na escola”, ele diz, a questão é: quem foi avaliado na escola ou, então, tenha avaliado os seus alunos considera-se um especialista em avaliação? E a resposta é não. O professor tem que estar preparado para isto o tempo todo. Vivemos situações em sala de aula que nos mostra que podemos não estar sendo necessariamente claro o suficiente quando elaboramos algumas questões que são consideradas simples, quando imaginamos só ter uma resposta pode estar certa, o aluno surge com uma situação que faz com que você reveja o que foi inicialmente pensado.
    Outro ponto que deve ser pensado são os projetos criados para avaliar a qualidade da educação que está sendo aplicada nas escolas, estes projetos além de complexos na sua maioria, por que tem que ser levado em conta os aspectos sociais, culturais e pedagógicos são também burocráticos. Tem que passar por várias avaliações e secretarias até pode ser posto em prática. E na prática avaliam mesmo quem? O professor ou o que está sendo ensinado? O aluno ou o que ele aprendeu? Acredito que estamos caminhando para uma educação de qualidade sim, mas em larga escala até poder realmente responder todas estas questões.
    No colégio da Polícia Militar onde trabalho não é diferente utilizamos a avaliação quantitativa com os alunos, e a escola é avaliada pelo seu desempenho nas provas avaliativas como: Prova Brasil e futuramente no ENEM.

    Questão 2 : A ideia de se fazer uma interação entre avaliação, prestação de contas e responsabilização seria ideal para atual situação da educação no Brasil, pois as avaliações externas devem ser entendidas como uma fotografia, elas medem como está o aluno em determinado quesito, o que significa que não é exatamente a qualidade da escola que está sendo avaliada. Mas não vejo o colégio que trabalho realizando este tipo de avaliação nem tão cedo, não antes do todo sistema educacional já ter sido modificado, afinal temos que mostrar resultado para continuar nos mantendo vivos.

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  27. Questão 01
    Lendo o que diz Barriga (2009), o autor nos mostra basicamente uma perspectiva em seu pais mais se não tivesse datado e nem dito de qual país esta falando diria que o mesmo esta falando de nosso Brasil nos dia atuais, uma politica voltada para melhoria nos indicadores educacionais , mas utilizando de métodos e exames de avaliações diversos onde o objetivo maior não é mostrar- nos uma melhoria na educação brasileira mais sim maquiar uma série de indicadores para mensurar o quanto cada escola e em um sentido mais amplo quanto cada estado ganhará de investimento neste setor. Entra governo sai governo, e a politica dos “indicadores” como gosto de dizer vem se firmando, para através de provas diversas, elaboradas tão somente no sentido de conduzir ao aluno mostrar uma realidade irreal nos levando a apenas como diz o autor mensurar a produção, mas tão somente quem produziu melhor os resultados esperados para angariar mais verbas.
    Em nossa Polícia Militar, esta perspectiva também vem se tornando cada vez mais real, fato que ainda não alcançou a área educacional em nossa instituição mas em meu entender isso é uma questão de tempo; se nos batalhões operacionais a avaliação e feita através de indicadores que muitas das vezes são maquiados de forma a alcançar as gratificações, onde vários batalhões recorrem de números de homicídio roubos de ruas e etc, dizendo que não houve, em nossa área educacional seria quanto maior o número de alunos formados maior seria a gratificação recebida pelos profissionais desta área, cabe dizer que infelizmente nos parece um futuro próximo onde a avaliação e seus métodos pouco importará para o sucesso ou fracasso de nossa instituição refletindo em alguns anos nas ruas e no atendimento prestado a sociedade.

    Questão 02

    Reconhecemos que nosso modelo é altamente burocrático levando a nossa sociedade a pensar e reconhecer os serviços essenciais a que tem direito de forma engessado como politico em época de eleição (+saúde, +educação, +segurança publica), não sabendo direito nem a quem reclamar dos mais diversos serviços ou a falta deles. Não existe em nossa sociedade um canal onde a população possa avaliar os nossos serviços como funcionários públicos, onde possa através desta avaliação melhorar os serviços e punir quem não os faz com excelência. Em nossa instituição, procuramos mostrar uma prestação de conta de como esta sendo desenvolvido o acompanhamento do corpo docente tendo por base avaliações feitas por acompanhamentos pedagógicos, mas as avaliações feitas pelos alunos e no fim de tudo mostrando uma avaliação de forma macro, junto com o instrutor em reunião pedagógica mostrando os resultados alcançados em paralelo com as diretrizes traçadas na reunião de alinhamento no inicio do curso, trazendo a tona o que podemos fazer de melhor no que diz respeito à avaliação institucional.

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  28. Katrilin Paranhos

    Dentre diversos Órgãos de Apoio de Ensino (OAE) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, a compreensão de tomar a avaliação como parte do processo ensino-aprendizagem, assim como, em outras instituições, ainda se depara com a visão reducionista de classificar a avaliação como mero instrumento de medida, para fins de produzir resultados e para reforçar o sistema da meritocracia. Fato esse acontecendo desde a avaliação da Corporação (institucional), dos programas voltados para a Segurança Pública, dos profissionais responsáveis pela formação dos policiais, assim como, dos alunos submetidos ao processo de formação policial.
    Outro aspecto fragilizado é o de decidir o que se deve ensinar na formação policial, apesar de existirem documentos norteadores, ainda se carece de uma lei específica do ensino militar. Logo essa fratura induz a desvios nos diferentes tipos de avaliações. Avaliações pautadas em graus obtidos nas provas pela quantificação de acertos que se conseguiu demostrar é uma prática constante, erroneamente não se valoriza os conhecimentos e competências desenvolvidas durante o processo ensino-aprendizagem, fato esse parecido com o sistema de avaliação mexicana, que na contramão, se distância do que propõe as provas internacionais.

    Assim como no México, a área de ensino da PMERJ vivência a subtração da dimensão pedagógica da avaliação da aprendizagem, ora por falta de conhecimento dos formadores sobre o que consiste avaliar, ora pela falta de compromisso do Estado em dar autonomia para as Unidades de ensino, que utiliza de avaliações de desempenho das OAE de maneira subjetiva e consequentemente, desvalorizando-as diante das Unidades ditas operacionais.

    Diante do exposto, sigo na resposta da questão 2 ainda com a consideração de que a avaliação tem assumido o papel excludente, da mera prestação de contas, de legitimar as desigualdades sociais e de produzir injustiças. Os envolvidos no processo de formação precisam estar voltados para real função da avaliação e internalizarem que não é uma questão autoritária de responsabilização da instituiçõe. Essa busca por resolver os “problemas da educação” faz uma verdadeira vítima, que é a qualidade do ensino, como citado no texto de Afonso (2012). No artigo foram relatadas estratégias como a apresentada pela atual coligação neoliberal e neoconservadora em Portugal, de propor a criação de uma “cultura da transparência” e de “responsabilização pelos resultados” e uma “generalização da avaliação nacional”, mesmo assim se retorna ao aspecto de avaliação restrita à produção de resultados. Diante do exemplo citado, o que se vivência na realidade brasileira, particularmente na PMERJ, é o fato que não há como dissociar a avaliação da prestação de contas e da responsabilização (seja individual ou coletiva), porém é injusto promover uma formação inclinada à estagnação, por isso é preciso pensar/realizar uma formação mais humanitária e pautada na democracia.

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  29. Deixa eu inverter a ordem...rs
    Li primeiro o texto de Almerindo Janela Afonso e percebi que o mesmo faz críticas sobre a forma como o Estado se utiliza dos mecanismos de controle na Educação, se utilizando de uma educação "gerencial, de resultados", com estabelecimento de metas, pagamento de professores por desempenho e o autor chega a dizer que esta é uma prática nefasta.. O termo äccountability me parece não ter uma tradução exata, mas parece estar relacionado a prestação de contas, formas de controle do governo e segundo o autor, vem acontecendo em diversos países, como prática neoliberal.
    Porém avalia-se pessoas diferentes, em contextos diferentes utilizando exames estandardizados, ou seja, padronizados e o grau, a nota é o que importa, sendo este um paradigma a ser superado na educação.
    O autor ainda propões uma forma de accountability inteligente, que não se basearia em examers externos, mas em instrumentos de avaliação múltiplos, mais sofisticados e diversificados, não pragmáticos e imediatistas, como os propostos pelos governantes, mas uma proposta mais democrática fundamentada em do ponto de vista teórico-metodológico, político e axiológico, baseadas no diálogo dos participantes do processo, desde que os mesmos estejam comprometidos com o aprimoramento do processo. Tal prática legitimaria o processo, que passaria a ser não mais algo que serve apenas para apontar os professores ou as escolas que tiveram mau resultado., que é o que ocorre, mas torná-los responsáveis sob o ponto de vista amplo, visto que, segundo o autor, responsabilidade é algo coletivo.

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    1. Boas reflexões... Leonardo, pode me esclarecer uma coisa: vc participou de algum grupo na elaboração dos slides do texto 1? Eu não localizei sua participação...
      Abs
      Ivan

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    2. Sim professor, no grupo onde estão a Meire Helen, Ione Monteiro e outras meninas do Colégio da PM

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  30. QUESTÃO 1
    O texto de Barriga (2009), aborda o programa de avaliação mexicano, que a despeito do alto investimento não reflete em melhoria do trabalho nas salas de aula. Sendo a avaliação caracterizada pelo excesso de programas, cujo espírito que orienta a avaliação, não é a procura da melhoria, num sentido educativo, mas sim a exposição à sociedade de uma série de deficiências numa perspectiva de prestação de contas.
    A decisão final da avaliação chega a ser comparada a uma caixa negra.
    Diante dos fatos abordados no texto é possível observar que dentro de nossa Instituição (PMERJ) se faz necessário avançar nas questões que tangem nossa forma de avaliar.
    O que a avaliação empregada tem refletido em melhora na formação dos alunos?
    O que a avaliação existe tem melhorado a vida do policial?
    No Centro de Educação Física da PMERJ, utilizamos o Teste de Avalição Física, como ferramenta de seleção e avaliação, a fim de avaliar se o aluno ou o Policial, encontram-se em condições físicas adequadas para o bom desempenho da função.
    Embora a avaliação seja de extrema importância, quando se trata de Policias formados, não é bem empregada. Avaliara uma tropa que não está bem fisicamente, aponta para um problema antigo. O descaso com a prática da atividade física. Algo que temos luta para mudar o triste quadro atual.

    QUESTÃO 2
    O texto de Almerindo adota uma abordagem crítica o “accountability”, ou seja, a interação entre avaliação, prestação de contas e responsabilização, no sentido de chamar a atenção para chamar a atenção para configuração que sejam mais democráticas e progressistas.
    Em vários países do mundo o accountability tem sido usado na educação não só como uma forma de avaliação de classificação, uma cultura de transparência e de responsabilização de resultados.
    Criar métodos para premiar (pagar) professores com base nos resultados dos alunos, abre uma linha de discussão, uma seria o incentivo ao profissional que se destaca e cumpre com suas obrigações; por outro lado escola passa ser empresa que premia aquele que produz, esquecendo-se que do outro lado está o aluno, a pessoa e não um produto.
    Dentro dessa visão de prestação de contas nossa Corporação tem sofrido um processo de transformação na formação de seus alunos. Como forma de prestação de contas a sociedade que clama por segurança, forma-se como uma fabrica em plena produção, Profissionais de Segurança Pública.
    Hoje possuímos um corpo docente qualificado que de fato tem muito que ensinar, discentes que no período de formação são retirados das salas de aulas, para serem empregados nas varias formas de serviço a fim que a sociedade possa usufruir de uma sensação de segurança.


    Aluno: Jemerson de Almeida Cunha

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  31. O texto de Ángel Díaz Barriga que fala sobre a educação mexicana retrata talvez uma realidade latino-americana, principalmente no aspecto onde retrata que o ensino superior mexicano cada vez mais se submete ao controle do governo, com fins de se atingir qualidade, enquanto que na Europa ocorre o inverso, que qualidade e autonomia caminham lado a lado.
    Isso muito me faz pensar na intervenção da SENASP(Secretaria Nacional de Segurança Pública) nas Academias de Polícia Militar Brasil a fora. Com pretexto de controle, a SENASP libera dinheiro para os estados investirem na educação policial, mediante submetimento aos seu sistema, a sua matriz curricular nacional.
    Por outro lado, as secretarias de segurança estaduais, de olho no dinheiro federal estão "oprimindo" os sistemas de ensino policial, estabelecendo mecanismos de controle.
    Neste momento cabe às instituições de ensino policial reivindicar processos democráticos, pois cada vez mais se pretende principalmente mudar as rotinas das escolas e o currículo e com ação vertical.
    Agora falando de âmbito mais interno, trabalho da Academia de Polícia Militar Dom João VI que é uma instituição de ensino superior, onde se formam os oficiais, ou seja, os comandantes, gestores da polícia militar e lá quando se trata de avaliação, o paradigma da avaliação ainda é a prova, a reprovação, a meritocracia.

    Todo mundo lá entende muito de prova, a final de contas, todo mundo já foi aluno e já fez muitas provas a vida toda, portanto entende tudo sobre avaliação.
    Apesar disso, cada vez mais os profissionais das escolas da polícia militar tem buscado aprimoramento técnico e o nível das discussões tem se elevado, e o melhor, tem se discutido de forma democrática os processos de avaliação, o que permite que principalmente as pessoas comprometidas possam contribuir para a melhoria do mesmo.
    Discutimos ainda esta semana sobre o percentual de pontos para a prova e trabalhos por disciplina e de que forma os mesmos deveriam ocorrer, sendo decidido que o docente terá a opção de utilizar até 50% dos prontos da disciplina com a apresentação de seminários e acredito que isso tenha sido uma vitória, visto que pode se trabalhar os atributos afetivos, a oratória e vejo que tal mecanismo é mais importante do que friamente estudar para as provas e memorizar conteúdos. Utilizando os estudos de Gardner, acredito que o nosso discente deveria trabalhar mais a inteligência interpessoal, linguística, emocional e existencial e os seminários são uma forma de proporcionarmos o desenvolvimento de tais inteligências.

    Ah, só pra descontrair, sempre achei que o sr Barriga do seriado "Chaves", tinha o apelido de "Barriga", mas vejo que este é um sobrenome tipicamente mexicano...rs
    Abraço professor!

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    1. professor, acredito que o senhor esqueceu de ver este post. =)

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  32. Fabíola Willis

    Questão 1: A crítica do autor está pautada nas excessivas avaliações a que o sistema de ensino mexicano está submetida, o que não se traduz na melhora da qualidade do ensino.
    A busca pelas metas, que ensejam, inclusive, uma melhora salarial dos professores, faz com que os mesmos pautem suas atividades nas exigências dos programas e não na efetiva qualidade da prestação do serviço, pois o compromisso didático passa a ocupar um segundo plano.
    Um ponto de contato muito grande com a realidade dentro da área de Segurança do Rio de Janeiro é o Sistema Integrado de Metas que é um modelo de gestão por desempenho. A esse sistema está atrelada uma gratificação para as unidades que atingem as metas estabelecidas para os indicadores estratégicos. Ocorre que os policiais, como no México ocorre com os professores, deixam de pautar as suas atividades na busca de um serviço de qualidade (investigação eficiente no caso da Polícia Civil), passando a ter como objetivo o alcance da meta, já que a mesma irá lhe trazer benefícios salariais. Essa premiação analisa a quantidade, deixando de avaliar a efetiva qualidade do serviço.
    Nos cursos desenvolvidos pela Academia de Polícia temos 2 momentos importantes: Curso de Formação Profissional (etapa do concurso para ingresso nos mais diversos cargos da Polícia Civil) e os Cursos de Capacitação.
    O Curso de Formação Profissional , que é uma etapa do concurso, tem uma avaliação que não é tida como ideal já que visa selecionar, estando, desta forma, pautada na pontuação. Uma análise mais qualitativa neste curso pode ensejar uma quebra da isonomia, princípio que norteia os processos seletivos, já que aumenta o grau de subjetividade, diferente do que ocorre nas avaliações dos Cursos de Capacitação que podem ser mais qualitativas.

    Questão 2: Com relação a questão 2 entendo que a avaliação, prestação de contas e responsabilização formam um alicerce importantíssimo quando falamos em Gestão e Segurança Pública.
    Temos que sempre estar revendo os nossos processos, o que só é possível fazer de maneira eficiente, após uma avaliação dos parâmetros e das condutas.
    Não podemos perder de vista que o destinatário do nosso serviço é o cidadão. Como polícia investigativa (falo da Polícia Civil)), saber como a população e nós mesmos nos avaliamos é imprescindível para melhora do serviço e por conseguinte aumento da confiabilidade que tanto almejamos.
    A título de ilustração, hoje já encontramos em testes equipamentos instalados nas unidades policiais que medem a satisfação do atendimento. São equipamentos eletrônicos, onde ao sair da delegacia o cidadão pode qualificar o atendimento prestado (como já existem em vários estabelecimentos comerciais).
    Um outro mecainsmo de avaliação são as estatísticas relacionadas as investigações concluídas e a medição do tempo que o usuário espera para obter atendimento.
    A prestação de contas é uma consequência necessária da avaliação, pois garante transparência ao serviço prestado.
    Só devemos tomar cuidado com a forma como atualmente se faz a prestação de contas. Hoje o ISP (Instituto de Segurança Pública), divulga as estatísticas da Segurança, porém os dados são fornecidos friamente, não ficando transparente a questão da responsabilização, por exemplo: aumento dos índices de furto de veículos, o aumento pode estar relacionado a precariedade de policiamento ostensivo, que está relacionada a atuação da Polícia Militar ou por ausência de uma investigação qualificada da Polícia Civil. Para responder a essa questão não basta uma avaliação quantitativa e sim qualitativa, já que o erro de diagnóstico"pode levar a uma responsabilização equivocada, já que generalista.

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    1. Fabíola, excelentes reflexões. Acredito que as leituras possam contribuir para um repensar de muitas ações...
      Grande abraço
      Ivan

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  33. Mônica Rodrigues
    Questão 1
    O texto de Ángel Díaz Barriga apresenta uma critica aos programas relacionados as avaliações sistêmicas que visam a busca da "qualidade" na educação através de resultados, alguns vinculados a remunerações extras. Programas que assim ignoram a formação.
    Faço uma correlação com as avaliações existentes na Policia Militar que ainda têm por objetivo único avaliar o aluno (avaliação para avançar na carreira).
    Não ha avaliação do ensino, dos professores, dos próprios instrumentos utilizados para as avaliações.
    Exerço a função de instrutora de educação fisica, onde tenho a responsabilidade de preparar o aluno não só para o teste de aptidão fisica, mas para que ele tenha o condicionamento fisico ideal para desempenhar suas atividades, incutir um pensamento de vida saudável e qualidade de vida através da prática de exercícios fisicos.
    Acho que dessa forma estamos considerando dimensão pedagógica na totalidade do trabalho educativo a que nos propusemos.
    Desculpe as falhas, as teclas dos acentos não funciona bem.

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  34. Juliana Pereira de Carvalho
    Questão 1:

    O texto de Díaz Barriga (2009) menciona críticas sobre o excesso de programas de avaliação, com foco em estudantes, professores e programas, no sentido de mensurar resultados, sem a preocupação em melhorias no trabalho de sala de aula. Enfatiza resultados e negligencia contextos pedagógicos. Estes programas não são colocados em prática e não melhoram no âmbito pedagógico.
    O sistema de avaliação da unidade policial que atuo é tradicional. Seu principal desafio é preparar jovens policiais, proporcionando-lhes um desenvolvimento humano, operacional e legislativo, de modo que adquiram condições de oferecer para a sociedade serviços assistenciais e manter a ordem pública.
    O curso de formação de soldados é parte da etapa do concurso público, portanto a avaliação dos alunos mensura resultados, é classificatória. Os programas procuram satisfazer os anseios políticos e social.
    Com vistas em mudanças qualitativas as aulas são acompanhadas e monitoradas por especialistas da educação,e houve um progresso inovador na valorização dos docentes, no entanto o processo é lento e precisa enfrentar resistências tradicionalistas.



    Questão 2:

    A expressão accountability é reduzida a uma avaliação exclusivamente quantitativa. Não se trata apenas de prestar contas, mas fazer um feedback em relação ao processo.
    A Polícia Militar utiliza um modelo de avaliação tradicional, em contramão aos desejos dos cidadãos e das linhas de pesquisas da educação contemporânea. Existe a necessidade de avaliar constantemente todo processo de prestação de contas, pois como policiais, servimos aos interesses público.
    Criar métodos para remunerar professores incentiva o profissional que se destaca e cumpre com suas obrigações.
    Atualmente temos um corpo docente qualificado, discentes que são submetidos a diversas experiências no período de formação.

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  35. Questão 2
    O autor critica o sistema de prestação de contas com a intenção de punição, porém aponta que pode haver outra forma de avaliar.
    Em alguns paises o conceito de accountability, foi utilizado de maneira equivocada avaliando instituições de ensino com o objeivo de sanciona-las caso o resultado fosse negativo, e premiar os professores pelo bom desempenho.
    Modelo utilizado atualmente pela PM.
    Existe uma grande dificuldade de quebra de paradigmas na Policia Militar devido a constante mudança de Comandos, porém acho que estamos no caminho, cito por exemplo, o Programa de Condicionamento Físico da PM, foi criado recentemente para avaliar e condicionar fisicamente os policiais militares. Esta sendo uma quebra de paradigma, pois durante muitos anos a Educação Fisica na instituição era vista negativamente e hoje como promoção da saúde.

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  36. Vagner de S. V. da Costa.
    Questão 1:
    O autor enfatiza que a realidade educativa no México perdeu a dimensão pedagógica sistematizando a avaliação dentro de uma serie de programas que são orientados a partir de uma perspectiva baseada na produção, com a falácia de atingir uma "qualidade", apontou ser muito custoso e ineficaz essas ações, e que dificultam muito o trabalho de sala de aula e aumenta a burocracia. Fazendo uma paralelo com a realidade da policia militar no seu centro de formação, tenho que não sofremos com um excesso de programas a cumprir, mas com a descontinuidade de programas que mudam com o novo governo, no entanto a forma sistemática não é diferente, existe uma "produtividade" em busca da "qualidade" tendo em vista o programa de segurança atual, mas tenho certeza que não nos perdemos na dimensão pedagógica estamos caminhando mesmo que lentamente este curso é prova disto.

    Questão 2:
    O autor nos propõe como possibilidade, a problemática do accountability, formas alternativas a fim de superar o pensamento dominante, neoliberal/conservador, com uma forma alternativa mais aberta incluindo na avaliação, à prestação de contas e a responsabilização, pressupor relações e conexões abertas, problematizáveis e susceptíveis de aperfeiçoamento e reconstituição. As instituições militares tem uma visão técnica e burocrática, e para esta reflexão a PMERJ está muito veraneável a especulações externas, somos uma instituição que poucos conhecem, por isso nos avaliam mal e isto prejudica uma perpectiva relacional e conectiva de maior proximidade com os cidadãos. No entanto mudanças no âmbito(institucional) militar podem até ocorrem devagar, mas elas acontecem muito mais rápido nas pessoas que a compõem, isto já é terreno fértil.

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  37. Questão 1:
    As críticas sobre a lógica de avaliação sistêmica do México traz à tona as deficiências, isto em todos os níveis de educação, ou seja, da básica à superior, que trazendo a realidade da minha instituição a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), pode-se identificar alguma relação.
    Os Critérios de avaliação e avaliadores, nas unidades que realizam cursos de especialização, nas realizam avaliação além das disciplinas dos cursos focando apenas no desempenho por notas dos alunos, com provas em sua grande maioria focadas na memorização, que também não gera uma retroalimentação do sistema de ensino destas, tão pouco do sistema de forma sistêmica, somente nas unidades de formação e de aperfeiçoamento, que fornece dados ao corpo docente, discente e escola.
    A dimensão pedagógica vem evoluindo, principalmente no incentivo à qualificação dos profissionais que atuam na área de educação, com cursos de capacitação, além dos demais cursos de especialização e aperfeiçoamento dos profissionais, assim, as deficiências vem sendo corrigidas para aperfeiçoar o sistema de ensino.
    Portanto, nestes aspectos a avalição não cumpre o seu papel pedagógico, ficando a mercê das ações do tempo, sem um avanço para acompanharmos a evolução do sistema educacional, traçando um diagnóstico, levando o resultado aos diversos atores.

    Questão 2:
    O texto contextualiza o conceito de accountability, que é a interação entre avaliação, prestação de contas e responsabilização, com a finalidade de resolver déficits ou problema na qualidade do ensino em grupos e setores sociais que necessitavam disto. Esta proposta tem um terreno fértil na PMERJ, tendo em vista a sua própria estrutura hierarquizada e burocrática, onde se atribui responsabilidades, de forma distinta da culpabilidade, que de certa forma já acontecem, entretanto, no aspecto da prestação de contas fica uma laguna, pois, não há.
    Existe hoje certa intervenção externa por parte da Secretaria de Estado de Segurança Pública, somente para fins pagamento de instrutores ou professores dos nossos cursos regulares, pois, há uma necessidade de institucionalização desses cursos para validar os pagamentos. A corporação não realiza a avaliação do sistema de ensino, somente determina a elaboração do Relatório Anual de Ensino, assim, como o próprio nome informa não pode ser considerado como um instrumento de avaliação dos órgãos que compõe o sistema, onde não são cobradas as devidas responsabilidades, portanto, não há uma avaliação com a finalidade desta prestação de contas, a fim de tornar o sistema de ensino mais democrático, despertando o senso crítico, transparente e justo, com poder de participação de todos os atores envolvidos no ensino, assim, utilizando os conceitos de accountability, seria de muita valia na gestão educacional da corporação.


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  38. Luciano Gaspar Ribeiro

    Questão 1:

    O autor critica a avaliação sistêmica colocada em prática no México, apontando que esses programas estão sendo elaborados sob uma perspectiva producista, sem deixar claro o que pretende "produzir". Ao contextualizar a forma como a reforma educativa foi promovida desde a década de 1990, ressalta que a ausência de debates conceituais e a presença de uma geração de avaliadores que utilizam processos empíricos de educadores, causam o que considera ser um rasgo em todo sistema de avaliação estabelecido no México.

    A Polícia Militar do Rio de Janeiro utiliza um documento denominado "Instruções Provisórias Para Avaliação do Ensino e Medida da Aprendizagem" publicado no Boletim da Corporação em 17 de dezembro de 1998, com finalidade de uniformizar procedimentos técnicos referentes à avaliação e medida da aprendizagem nos órgão de Apoio de Ensino da PMERJ e orientar os trabalhos da Divisão de Ensino e do Corpo Docente, relativas à avaliação e a elaboração de instrumentos de medida do ensino e aprendizagem. A Divisão de Ensino é o Órgão Técnico Pedagógico destinado, essencialmente, a assistir ao Diretor de Ensino (comandante) de cada uma dessas Unidades de Ensino da PMERJ, nas atividades de Planejamento,
    Programação, Coordenação, Execução, Controle e Avaliação do processo de ensino e aprendizagem,
    assim como de Orientação Educacional e Profissional dos Alunos.

    O maior desafio das Unidades de Ensino da PMERJ é desenvolver atividades e avaliações não apenas dos alunos de cursos de formação, como também entender as legislações em vigor, em face da Matriz Curricular Nacional, da Secretaria Nacional de Segurança Pública e a urgência de otimizar seu trabalho e os processos utilizados para tal.

    Questão 2:

    Afonso trata o conceito de accountability deixando bem clara sua posição, apresentando o tema como "a problemática do accountability". Prossegue afirmando que sua aplicação poder dar origem a efeitos espúrios e consequências não desejáveis (p.473). Essas afirmações são importantes, quando por exemplo, apresenta experiência inglesa implementada pela então primeira ministra Margareth Thatcher, que recolocou no sistema educativo inglês os exames nacionais, condicionando também o pagamento de professores na base do resultado dos alunos.

    As primeiras questões sobre o rendimento do ensino na PMERJ a serem levantadas estão relacionadas à qualidade do ensino recebido pelos seus recém formados profissionais. Um número inexistente de reprovados em turmas de formação de soldados e de formação de oficiais traz os seguintes questionamentos:
    1º- Todos esses profissionais concludentes de cursos de formação tem condições técnica, intelectual, física, psicológica, filosófica para exercer a função policial?
    2º- São aplicadas medidas de avaliação do ensino e aprendizagem que satisfazem as reais necessidades e expectativas que se criam acerca desses novos policiais?
    3º- Formamos para quê e para quem? Ainda no contexto da 3ª questão:
    4º- Quem é o "cliente" desse "produto"? O Governo, o Governador, os Comandantes, ou a população do Rio de Janeiro?
    5º- A reprovação é válida?
    Trabalho no Centro de Instrução Especializada em Armamento e Tiro (CIEAT), Unidade de Ensino que promove as instruções nos cursos de formação, de capacitação e de policiais para a atividade do tiro policial, manuseio de armamento e formação de instrutores nessa área.

    Cada instrução tem início com uma palestra sobre segurança do armamento, segurança individual, manuseio e uso legal da força e deve ser procedida de um relatório do instrutor, embora as instruções individuais façam um primeiro acompanhamento das necessidades do aluno, não há um controle sobre a situação técnica de cada policial na rua. Mas do que a simples prestação de contas, o estudo da qualidade do ensino na PMERJ não pode desprezar o entendimento sobre a seleção dos profissionais que tem formado, sob pena de entregar uma carteira e uma arma a pessoas que possam ser ou estar incompatíveis com a profissão ´policial.

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  39. Prezado Ivan, boa tarde!

    Em primeiro lugar, peço-lhe desculpas pela postagem (muito) tardia e, talvez, extemporânea. Tive alguns problemas “domésticos” e não consegui responder às suas questões em tempo hábil. Sei que “explica, mas não justifica”, e, por esta razão, eu o deixo completamente “a cavalheiro” para aceitar ou não a postagem e, também, para realizar a avaliação da mesma. De qualquer forma, muito obrigado pela atenção e pelas aulas.

    Atenciosamente,

    Alexandre Lobão.

    Questão 1
    No primeiro texto, Díaz Barriga, questiona e critica as formas de avaliação implementadas no México desde a década de 90 México, avaliações realizadas por técnicos, burocratas, de maneira fria, distante dos contextos em que se desenvolve todo o processo educacional, padronizadas e baseadas, unicamente, na análise fria dos números, sem levar em conta as dimensões humana e pedagógica.

    A mensuração da qualidade, baseada exclusivamente em números, deveria ser utilizada em apoio, complemento, a uma avaliação mais abrangente e complexa, que levasse em conta, também, aspectos sociais, econômicos, políticos, etc.

    No caso específico da Polícia Civil do Rio de Janeiro, não possuímos uma instância superior, responsável pelo estabelecimento de normas e diretrizes e pela formulação das políticas e projetos educativos a serem desenvolvidos na instituição, como um Departamento Geral de Ensino e Pesquisa, por exemplo.

    No nosso caso, a instituição de ensino, a escola (ACADEPOL), que, em tese, deveria se encarregar, “apenas”, da execução das diretrizes emanadas da instância superior, cuidando de todo o processo que envolve as ações educativas (sejam cursos de formação, capacitação, aperfeiçoamento, especialização ou EAD), é, por força daquela ausência, também responsável pelo planejamento e pela avaliação das ações educativas.

    A avaliação dos alunos dos cursos de formação, por exemplo, segue um modelo mais tradicional, somativo, com a aplicação de provas visando a quantificar e traduzir em números o aprendizado, já que todo o processo avaliativo envolve a eliminação e a classificação dos alunos. A avaliação da instituição, por sua vez, tendo em vista a inexistência de normas que balizem a sua execução, segue sendo feita de maneira “informal”, por alguns setores da própria ACADEPOL.

    Se, por um lado, perdemos algo devido a ausência de sistematização e formalização do processo avaliativo institucional, por outro, acaba havendo um ganho significativo para todo o processo, devido à forma democrática como acontece: periodicamente são realizadas reuniões envolvendo a direção geral, a direção de ensino, o pessoal das áreas pedagógica e de treinamento, os coordenadores de cursos e de disciplinas, os instrutores e os professores, quando, então, todos os aspectos do processo são analisados, debatidos, avaliados e, se necessário, reajustados, por meio de intervenções decididas ali mesmo, de forma dialogada.

    Até bem pouco tempo atrás, as ações da Polícia Civil na área do ensino careciam enormemente de um suporte teórico-metodológico qualificado e, digamos assim, mais “profissional”, uma vez que as nossas práticas “pedagógicas” costumavam ser pautadas no empirismo e na boa vontade de alguns policiais que se intitulavam especialistas em algumas áreas, conferindo a si mesmos, também, o título de professores de certas disciplinas.

    Assim, por meio destas novas práticas, a Academia de Polícia Civil vai, aos poucos aprimorando seus métodos e qualificando seu quadro de pessoal, seus docentes, suas ações formativas e todo o processo educativo, assegurando a excelência dos profissionais por ela formados.

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  40. Questão 2
    Com relação ao segundo texto, entendemos que, quando referentes ao contexto da segurança pública e, mais especificamente, à forma de atuação das polícias, as questões envolvendo avaliação, prestação de contas e responsabilização têm de ser analisadas sob outros paradigmas, a fim de que não venhamos a incorrer em generalizações e, consequentemente, a cometer injustiças.

    O “mundo” policial, se assim podemos nos expressar, é algo extremamente peculiar e, em geral, dado a conhecer, de forma profunda, apenas por aqueles que dele fazem parte e que nele se locomovem. Por esta razão, certos métodos de avaliação, baseados em fórmulas estandartizadas e generalistas, tenderão, com absoluta certeza, a produzir resultados pouco significativos e dados nada confiáveis.

    Além dos cuidados acima apontados, é preciso que se tenha em conta, também, que, infelizmente (para as instituições policiais e para toda a população), as polícias são braços armados da política e servem aos seus (mesquinhos?!) interesses. Nem tudo o que é dito, da forma mais convincente possível, e veiculado pela mídia corresponde, necessariamente, à verdade dos fatos. Dados estatísticos são manipulados ao sabor dos interesses e necessidades dos governos, da mesma forma como as chamadas “políticas (ou projetos) de segurança pública”.

    Assim, avaliações, em geral, são tendenciosas, a prestação de contas é algo pertencente ao incerto terreno da ficção, e a responsabilização simplesmente não existe, porque o “responsável” nunca dá as caras ou é encontrado, abrindo espaço, apenas, para que um conveniente “culpado” seja exposto, julgado e condenado pela opinião pública e pelos veículos de (des)informação.

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