AS AVALIAÇÕES EXTERNAS E SUAS IMPLICAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA:
TENSÕES, LIMITES E POSSIBILIDADES
EM Barro Branco - Duque de Caxias - RJ
17/02/2011
A E.M. Barro Branco possui uma história bem interessante na luta pela cidadania, pela educação de qualidade social e pela possibilidade de transformação da sociedade no sentido de garantir a superação da desigualdade socioeconômica e do direito inalienável à igualdade de condições.
A escola possui um Projeto Político Pedagógico que propõe uma formação cidadã e que diferencia-se da ordem hegemônica de formar o sujeito servil e obediente. Neste sentido, não compactua com as políticas de avaliação externa vigentes. A escola não participou de nenhuma da edições da Prova Brasil. Esta é uma posição de resistência às políticas vigentes e não apenas de boicote, de negação pela negação. O coletivo da escola considera que estas políticas aprofundam a exclusão e acirram a competitividade entre escolas, professores e alunos. As decisões são estudadas, pensadas, refletidas. Não são aleatórias!
Dessa forma, me convidaram para conversarmos, dentro de uma perspectiva teórico-política as tensões, os limites e as possibilidades que envolvem as avaliações externas. Partimos, inicialmente, da ótica de que não somos contra as avaliações em larga escala. Entretanto, compreendemos que as políticas e práticas vigentes não são coerentes com a qualidade da escola pública que se pretende para as camadas populares.
A discussão foi rica, complexa e recheada de ideias para se constituir um caminho em busca de uma "Avaliação Insitucional" que promova, efetivamente, o desenvolvimento da escola, da comunidade, dos professores, de seus funcionários, de sua gestão e, principalmente, de seus alunos.
Obrigado ao Coletivo da EM Barro Branco!
Este foi apenas o início de uma longa jornada juntos em prol de uma educação de qualidade social e democrática para todos!!
Abs
Ivanildo Amaro